segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Bad Day

È comum sense que não devemos postar nada na emoção, podemos escrever baseado em um sentimento de raiva, amor, dor ou alegria , mas depois devemos guardar o texto para uma revisão quando a razão estiver no comando. Hoje não sei se serei capaz de esperar o sangue esfriar!

Fui aos correios enviar  umas encomendas pra Vitória. Como tinha ligado pra agência na véspera e sabia o que fazer (comprar a caixa, colocar o tapete dentro, escrever remetente-destinatário e despachar), achei que podia ir com Alice logo pela manhã, já que os Correios ficam no caminho entre casa e pracinha.

Primeiro problema, entrar na agência com o carrinho! A Entrada da agência tem degraus e uma porta estreita e “dura de abrir”. Precisei deixar a Alice do lado de fora, entrar e pedir ajuda pra poder depois entrar com ela.

Lá dentro, fiquei na fila normal, não há fila de prioridade! Aliás só tinha uma pessoa atendendo. Chegando minha vez, pedi a caixa e o rapaz simplesmente me disse: “acabou esta caixa”. Eu respondi: mas eu falei com vcs ontem...e ele repetiu “acabou esta caixa”.

A solução que me foi dada era ir à papelaria, comprar papel e embrulhar os tapetes. Perguntei onde era a papelaria mais próxima e ouvi a resposta tentando abrir a porta da agência... não consegui descer sozinha e tive que pedir ajuda novamente.
Quando sai, esqueci o que o rapaz disse, era pra dobrar a direita ou a esquerda mesmo? Com certeza fui na direção errada, porque andamos, andamos e só depois que passamos a praçinha  é que encontrei a loja, ou melhor o cubículo que mal cabia eu, Alice e o carrinho. 
Comprei o papel pardo (oitenta centavos) e tb pedi que embrulhassem pra mim, pois ficaria inviável voltar   todo o caminho de casa, embrulhar os tapetes, retornar  aos correios, e depois ainda levar Alice  na pracinha...

Quando a moça terminou e eu fui pagar, o valor já tinha passado pra 5,00! Não sei quanto é o serviço de fazer um embrulho, mas tive a horrível sensação de ter sido exploradaL.Voltei aos correios, de novo ajuda pra  maldita porta e finalmente despachei os tapetes, ouvindo os gritinhos de irritação da  pobrezinha.

Quando saímos da agência....começou a chover! Pego a capa de chuva, coloco no carrinho sob os protestos da Alice e vamos pra casa. Imagino o que ela pensou: “o que deu na mamãe hoje, mais de 1 hora indo de um lado pra outro, nada de ver e brincar com meus amiguinhos e ainda volto pra casa envolta nesta bolha de plástico, buáááá!”

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